Mais de cinco décadas após ter sido assistente no Pavilhão de Portugal na Expo 1970, Ishikawa regressou ao espaço português na Expo 2025 Osaka, agora acompanhada pela filha e pela neta. Uma visita carregada de emoção que testemunha o impacto duradouro da presença portuguesa nas Exposições Mundiais.
Em 1970, Osaka acolheu a primeira Exposição Mundial realizada na Ásia. Sob o lema “Progresso e Harmonia para a Humanidade”, a Expo ‘70 marcou uma nova era de abertura do Japão ao mundo, reunindo 77 países e organizações internacionais. Portugal destacou-se com um pavilhão próprio, desenhado por Frederico George com a colaboração de Daciano da Costa e António Garcia — uma estrutura moderna, inovadora e culturalmente envolvente, que contou com a participação ativa de cidadãos japoneses.
Em 1970, Osaka acolheu a primeira Exposição Mundial realizada na Ásia. Sob o lema “Progresso e Harmonia para a Humanidade”, a Expo ‘70 marcou uma nova era de abertura do Japão ao mundo, reunindo 77 países e organizações internacionais. Portugal destacou-se com um pavilhão próprio, desenhado por Frederico George com a colaboração de Daciano da Costa e António Garcia — uma estrutura moderna, inovadora e culturalmente envolvente, que contou com a participação ativa de cidadãos japoneses.

Ishikawa era então uma jovem japonesa que integrou a equipa do Pavilhão de Portugal como assistente. “Conhecer pessoas de tantos países diferentes foi uma experiência emocionante e transformadora”, recorda. Num Japão ainda pouco habituado ao contacto com estrangeiros, a Expo’70 foi para si uma janela para o mundo. “Foi a partir daí que comecei a pensar de forma mais global.”
Em 2025, Portugal regressa a Osaka com um novo pavilhão, projetado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, sob o tema Oceano, Diálogo Azul. A proposta destaca o mar como espaço de conhecimento, inovação e cooperação global, através de uma programação diversificada que inclui exposições, conferências, performances e encontros empresariais.
Em 2025, Portugal regressa a Osaka com um novo pavilhão, projetado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, sob o tema Oceano, Diálogo Azul. A proposta destaca o mar como espaço de conhecimento, inovação e cooperação global, através de uma programação diversificada que inclui exposições, conferências, performances e encontros empresariais.

Com mais de 600.000 visitantes registados até ao momento, o Pavilhão de Portugal confirma o interesse internacional pelo olhar português sobre o futuro. E, para Ishikawa, a visita ao novo pavilhão trouxe de volta o mesmo espírito de encontro, curiosidade e abertura que viveu em 1970. Um reencontro simbólico que reforça a memória coletiva e o legado de Portugal nas Exposições Mundiais.