Cinco peças da coleção Broot – Dialogues from Within estiveram em destaque no Pavilhão de Portugal em Osaka entre os dias 3 e 6 de julho, numa exposição que assinala o encerramento da digressão internacional deste projeto liderado pela ASSIMAGRA, entidade promotora da indústria portuguesa da pedra natural.
Segundo Célia Marques, vice-presidente executiva da ASSIMAGRA, o setor da pedra natural portuguesa tem um impacto económico significativo, com um Valor Acrescentado Bruto (VAB) de cerca de 750 milhões de euros e exportações que, em 2023, ultrapassaram os 500 milhões. “O mercado asiático é particularmente relevante para o setor. A China, por exemplo, é já o nosso segundo principal destino de exportação. O Japão ainda representa uma quota menor, mas é estratégico para reforçar a presença e o reconhecimento da pedra portuguesa na Ásia”, explicou. Neste contexto, iniciativas como o projeto Broot e a sua apresentação na Expo 2025 Osaka assumem um papel crucial: “Precisamos de criar mais valor para os nossos produtos, e esse caminho faz-se com design, inovação e promoção internacional qualificada.”
Segundo Célia Marques, vice-presidente executiva da ASSIMAGRA, o setor da pedra natural portuguesa tem um impacto económico significativo, com um Valor Acrescentado Bruto (VAB) de cerca de 750 milhões de euros e exportações que, em 2023, ultrapassaram os 500 milhões. “O mercado asiático é particularmente relevante para o setor. A China, por exemplo, é já o nosso segundo principal destino de exportação. O Japão ainda representa uma quota menor, mas é estratégico para reforçar a presença e o reconhecimento da pedra portuguesa na Ásia”, explicou. Neste contexto, iniciativas como o projeto Broot e a sua apresentação na Expo 2025 Osaka assumem um papel crucial: “Precisamos de criar mais valor para os nossos produtos, e esse caminho faz-se com design, inovação e promoção internacional qualificada.”

Com curadoria e produção da OLIVAH, o projeto Broot propõe uma abordagem inovadora e sensorial à pedra portuguesa, colocando-a em diálogo com materiais sustentáveis provenientes de várias regiões do país, como o barro, o vime, o basalto ou a cortiça. No Japão, a coleção marcou presença na Expo 2025 Osaka com cinco das suas 25 peças, cada uma representando a identidade única de diferentes territórios nacionais.
“Esta coleção nasceu de uma verdadeira imersão no território português. Fomos ao Alentejo, aos Açores, à Serra da Estrela, ao Douro, e em cada lugar descobrimos sinergias entre materiais, formas e saberes que coexistem com a natureza”, explicou Gisella Tortoriello, curadora e produtora do projeto, fundadora do estúdio OLIVAH.
Cada peça da coleção tem origem num território e reflete histórias e práticas locais. Uma das esculturas presentes em Osaka homenageia os megálitos do Alentejo, com formas inspiradas no desbaste da pedra e no património arqueológico, desenhadas pelo designer e desportista Walmart Abreu, que levou a própria linguagem da natureza à forma final.
“Esta coleção nasceu de uma verdadeira imersão no território português. Fomos ao Alentejo, aos Açores, à Serra da Estrela, ao Douro, e em cada lugar descobrimos sinergias entre materiais, formas e saberes que coexistem com a natureza”, explicou Gisella Tortoriello, curadora e produtora do projeto, fundadora do estúdio OLIVAH.
Cada peça da coleção tem origem num território e reflete histórias e práticas locais. Uma das esculturas presentes em Osaka homenageia os megálitos do Alentejo, com formas inspiradas no desbaste da pedra e no património arqueológico, desenhadas pelo designer e desportista Walmart Abreu, que levou a própria linguagem da natureza à forma final.

Nos Açores, o vime e o basalto deram origem a uma peça inspirada na tradição vinícola da ilha do Pico - construída manualmente, onde o solo foi transportado em cestos de vime entre ilhas, e onde hoje se encontra o maior vinhedo da região. Segundo Gisela, "esta ligação entre o vime e o vinho representa a reprodução das ilhas e das suas práticas ancestrais".
Já na Serra da Estrela, o projeto mergulhou na paisagem montanhosa e desenvolveu peças inspiradas nos lagos naturais da região, usando granito como base e burel para representar a indústria têxtil que ali floresceu.
Outra peça da exposição foi inspirada nas gravuras rupestres de Foz Côa, com o xisto como material principal e a acácia - uma madeira que não é habitualmente utilizada - transformada em elemento de valor. Desenhos de cavalos e outros motivos encontrados nas paredes das cavernas deram forma à peça, que reflete sobre património, sustentabilidade e inovação.
“No fundo, esta coleção é uma celebração do território e das suas matérias-primas, mas também uma chamada à inovação e ao futuro do design com base em técnicas tradicionais. A pedra é o elo principal e tudo parte dela”, afirmou Célia Marques.
Já na Serra da Estrela, o projeto mergulhou na paisagem montanhosa e desenvolveu peças inspiradas nos lagos naturais da região, usando granito como base e burel para representar a indústria têxtil que ali floresceu.
Outra peça da exposição foi inspirada nas gravuras rupestres de Foz Côa, com o xisto como material principal e a acácia - uma madeira que não é habitualmente utilizada - transformada em elemento de valor. Desenhos de cavalos e outros motivos encontrados nas paredes das cavernas deram forma à peça, que reflete sobre património, sustentabilidade e inovação.
“No fundo, esta coleção é uma celebração do território e das suas matérias-primas, mas também uma chamada à inovação e ao futuro do design com base em técnicas tradicionais. A pedra é o elo principal e tudo parte dela”, afirmou Célia Marques.

A presença da Broot na Expo 2025 Osaka assinalou o fim do ciclo expositivo internacional do projeto, que passou por vários países e deverá agora regressar a Portugal, com o objetivo de continuar o diálogo junto de públicos nacionais, nomeadamente através de uma “concept store” e de desafios a escolas de arquitetura para novas propostas.
“Já recebemos visitantes dos cinco cantos do mundo. Agora é tempo de voltar a casa e partilhar com os portugueses o que foi construído ao longo deste percurso”, concluiu a curadora.
Liderado pela ASSIMAGRA, Broot – Dialogues from Within tem como objetivo promover a pedra natural portuguesa enquanto matéria-prima de excelência no design contemporâneo. O projeto aposta na valorização do território, da tradição e da sustentabilidade, através de uma abordagem que cruza inovação, arte e identidade. Conta com a colaboração de estúdios e criadores como o Studio Anansi, Studio OLIVAH, Vítor Reis Cerâmica, JMM Design Studio e Eneida Lombe Tavares.
“Já recebemos visitantes dos cinco cantos do mundo. Agora é tempo de voltar a casa e partilhar com os portugueses o que foi construído ao longo deste percurso”, concluiu a curadora.
Liderado pela ASSIMAGRA, Broot – Dialogues from Within tem como objetivo promover a pedra natural portuguesa enquanto matéria-prima de excelência no design contemporâneo. O projeto aposta na valorização do território, da tradição e da sustentabilidade, através de uma abordagem que cruza inovação, arte e identidade. Conta com a colaboração de estúdios e criadores como o Studio Anansi, Studio OLIVAH, Vítor Reis Cerâmica, JMM Design Studio e Eneida Lombe Tavares.
